Acontece que é muito perigoso (por vários motivos) deixar medicamentos guardados em casa, por muito tempo... Acabamos perdendo as bulas, misturamos tudo, vencem o prazo de validade...
O texto de hoje fala sobre o perigo da automedicação, ou seja, pessoas que acabam tomando medicamentos sem consultar o médico. (texto disponível no site Methodus).
O Perigo da Automedicação
Conheça o que vários tipos de remédios podem causar em seu organismo se eles forem usados sem recomendação médica!
O médico é o profissional que sabe diagnosticar e dizer qual deve ser o tratamento e o remédio corretos para que uma pessoa se livre ou controle uma doença. Portanto, o provérbio popular - “De médico e louco todo mundo tem um pouco”, não pode e não deve ser aplicado à saúde.
A automedicação pode ser um perigo. Às vezes por achar que a consulta médica é dispensável, ou por comodismo, a pessoa decide ir até a farmácia e comprar o remédio indicado pelo amigo, vizinho ou parente. O resultado, nem sempre, é o esperado. Ou pior ainda. A pessoa pode criar um problema muito sério de saúde. “Os remédios inadequados podem agravar doenças, mascarar sintomas, ter efeitos colaterais danosos, ou no mínimo, não servir para nada”, alerta Dr. Abrão José Cury Júnior, presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Veja alguns exemplos, segundo o especialista, do grande estrago que a automedicação, de forma irresponsável, pode fazer no organismo.
Laxante – Quando consumido indiscriminadamente pode levar a alterações intestinais. Se a pessoa estiver constipada (com intestino preso), o quadro poderá se complicar bastante. A pessoa pode até ter uma perfuração do intestino. Nos idosos, os laxantes em excesso podem provocar desidratação e alterações metabólicas, colocando a vida em risco.
Xarope – A tosse pode ter várias causas: infecção viral ou bacteriana, alergia, refluxo da hérnia de hiato e câncer das vias respiratórias. O xarope pode mascarar o sintoma, permitindo que a doença evolua sem controle. Ele pode piorar o problema ou não ter efeito algum.
Antibiótico – Droga usada para tratar várias infecções. Mesmo que a pessoa acerte na escolha, ao comprar sem indicação médica, pode errar no tipo e na dosagem. Desta forma, o tratamento não terá efeito. O organismo pode ainda criar resistência ao medicamento. Quando for realmente necessário no futuro, pode ser que aquela droga não faça efeito.
Antiácido – Usado para dor de estômago, que pode ser o sintoma de uma úlcera, de um tumor, da pancreatite e até de um infarto do miocárdio. O uso inadequado pode retardar o diagnóstico, comprometer o tratamento e até levar à morte.
Aspirina – Conhecida por prevenir infartos, a aspirina só pode ser consumida com indicação médica, mesmo para controle de outras doenças. Ela tem efeitos colaterais que podem provocar problemas de estômago e hemorragias. E pode até levar à morte se for utilizada por quem está com dengue.
Colírio – Sem indicação médica a única coisa que se pode passar nos olhos é água. Os colírios têm princípios ativos variados como corticóides e antibióticos. Essas substâncias podem mascarar ou piorar doenças. Se a pessoa estiver com problemas prévios, como glaucoma, por exemplo, a doença pode piorar.
Cremes e Pomadas – Muitas pessoas cometem o erro de achar que existem cremes e pomadas que tratam tudo, o que está errado porque cada um tem uma indicação adequada. O uso indiscriminado pode mascarar doenças, como câncer de pele, pode provocar dermatite de contato, ou não ter efeito algum.
Casamento de Remédios – Para tentar acabar com uma gripe algumas pessoas tomam, por exemplo, xarope para tosse (que pode piorar a secreção pulmonar), usam um descongestionante nasal (que nos casos de pneumonia e sinusite pioram o estado do paciente) e injeções à base de eucalipto (que são absolutamente inúteis). O conjunto desses remédios pode provocar reações alérgicas e até choque anafilático nas pessoas.
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