terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Merecidas férias!!!


Agora é hora de descansar, preparar o corpo e a alma para um novo ano cheio de realizações!
Exercícios antes de terminar o ano:
Separe um momento para você fazer um balanço de 2009. Escreva como foi seu ano, anote as coisas boas que aconteceu e as ruins também, mas procure lembrar em como venceu cada etapa!
Agora um novo ciclo se abre!
Faça um painel de visualizações... Escolha o que você quer da vida (para você, não para os outros)... É como uma loja... Basta escolher!
E prepare-se para receber!!!
Também vale visitar um site legal e jogar um tarô online! Sugiro o Osho na Web (tarô Zen ou da transformação).
E aguardem, 2010 virá com um blog cheio de coisas boas! Boas coisas!
Agora deixa eu curtir minhas férias, porque tem um mundo imenso me esperando!
Nos encontramos no próximo ano...
Até lá!!!
Afonso Jr.
Obs.: Depois publico uma fotinhas do meu reveillon! Rrrrssss

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O BOBO E SEU DIÁRIO PÚBLICO


Por Afonso Júnior


"Conta-se que em uma pequena cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com alguém que consideravam o "idiota", o "bobo" da cidade. Um "Zé Ninguém", pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates por todos os lados e de esmolas.


Ao final do dia, as pessoas se reuniam em um barzinho e chamavam o bobo para juntas poderem se divertir gozando dele. Ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de 2000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos e zombaria.


Certa vez, um dos "inteligentes" do grupo chamou o bobo e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.


- Eu sei - respondeu o não tão bobo assim. - Ela vale cinco vezes menos. Mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."


Com este texto completo dois anos da Coluna Diversidade.


Nosso espaço foi criado para falar sobre acessibilidade, inclusão social e pessoas com necessidades especiais. Passou por reformulações e se reinventou, abordando novos temas como o bem-estar e a saúde do corpo e da mente. Por aqui passaram pessoas mais do que especiais... Escreveram artigos, compartilharam suas opiniões e fizeram parte deste nosso espaço.


prestes a completar dois anos de Coluna, recebo uma dura crítica sobre meus textos... "O jornal é algo muito nobre para que você faça dele um diário público".


Sei que este tipo de leitura pode não agradar a todos. Sei também que como escrevo, preciso estar preparado para receber críticas positivas e negativas. Mudar... Quem sabe? Dar um tempo... Quem sabe? Parar... Por que não?


O que importa é que talvez eu possa estar realmente fazendo o papel do "bobo" para algumas pessoas... Mas quero deixar claro que isso é um papel e não sou o único a fazer isso... Quem não se sente um bobo quando vê "ladrões engravatados" ganhando cada vez mais dinheiro em jogos sujos? Quem não se sente um bobo quando vê as péssimas condições de nossas cidades mesmo pagando impostos em tudo? quem não se sente um bobo quando vê a falta de acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais? Quando vê os desvios de dinheiro do governo? Quando vê pessoas sendo enganadas? Idosos e crianças sendo mal tratados? Pessoas que vivem de trabalhar e que vão morrer trabalhando e sem aproveitar a vida? Você não se sente um bobo?


Quando escrevo meus textos e publico no jornal e na internet, estou sim querendo ser lido... Querendo fazem algumas pessoas pararem para pensar um pouco, para buscarem a calma na sua rotina, buscar a tão difícil qualidade de vida e encontrar a paz interior.


Eu sempre me permito um momento comigo. Durante minhas 24 horas do dia, pelos menos 5 minutos, me permito parar um pouco, fechar meus olhos, pensar em como está minha vida, se estou me divertindo, arejar minha cabeça, relaxar... E talvez daí surge um texto que publico. Será que estou sendo bobo por compartilhar o que tenho aprendido? Ou bobo é aquele que aprende e não consegue colocar em prática e compartilhar?


Sim, porque aprender, todos aprendem... A maneira como isso acontece é que é diferente e pode ser especial ou não... Pode ser pela felicidade ou pela dor... Pelo ódio ou pelo amor...


Aprendi com Soninha Francine que enquanto escrevemos não estamos falando com nossos leitores, mas estamos tentando fazer com que nós mesmos estejamos atentos para nos ouvirmos.


Sobre a história do bobo, fica a conclusão que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.


Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que relamente somos.


Quero agradecer aos meus "fiéis leitores" do jornal e do blog durante estes dois anos. A todos e-mails recebidos. A cada pessoas que teve a preocupação de parar comigo na rua e comentar algo. A quem comprou o jornal e passou os textos para frente. A quem aprendeu algo. A quem criticou e compartilhou com meus pensamentos ou a quem não gostou (saibam que foram importantes para meu crescimento). A toda equipe do Jornal Nova Gazeta e a esse Universo que descubro ser cada vez maior, cada vez mais bonito e cada vez mais correto! Obrigado!


Ah! Semana que vem tenho mais aprendizados para compartilhar com vocês! Boa semana!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PERDI AS JABUTICABAS!

Por Afonso Júnior


No quintal da minha casa havia duas jabuticabeiras e era ali, que junto com primos e amigos de escola, que passávamos dias e dias brincando quando éramos crianças. Em épocas que não haviam frutas, as jabuticabeiras serviam de sombra para nossas brincadeiras e também se tornavam um bom esconderijo. Todo mundo se arriscava e conseguia chegar nos galhos mais altos! Já nos galhos mais fortes amarrávamos uma corda e a gangorra estava pronta para nossa diversão. E ficar na fila aguardando a vez não era problema, afinal, tínhamos todo o tempo do mundo! Brincadeiras de circo abriam espaço em nossa imaginação e éramos palhaços, malabaristas e personagens de TV. Só parávamos quando o sol resolvia ir embora ou quando biscoitos de polvilho da vovó e bolos de chocolate nos esperavam sobre a mesa grande da cozinha.


Mas bom mesmo era quando as jabuticabas davam o ar da graça! Uma jabuticabeira bem florida indicava que em breve nossas brincadeiras seriam mais doces! E assim era feito!


Em época de jabuticabas, passávamos mais tempo ainda no quintal. Esperar elas amadurecerem era difícil e parecia demorado. "Só mais uma chuva e vão estar no ponto" era a frase que nós crianças ouvíamos. Mas logo o cantar dos passarinhos ficavam mais altos e sabíamos: hora de atacar. Quanta diversão!


Competíamos com os pássaros que também atacavam as jabuticabas e juntos fazíamos uma farra no quintal. Jogar caroço no amigo que estava mais baixo era motivo de riso e diversão. Aliás, não sei o que não era motivo para boas gargalhadas!


Como tudo isso me fazia bem! Como tudo isso foi importante para minha formação! Gostaria que toda criança tivesse uma jabuticabeira e um quintal bem verde para brincar e passar seus dias também.


Não é de se estranhar meu fascínio pelas jabuticabeiras e pelas jabuticabas! Hoje, como adulto, já até li artigos científicos que falam que as jabuticabas apresentam muitos mais antociaminas (uma substância que faz um bem danado para as artérias e para o coração) do que a uva.


Que a jabuticaba faz bem ao coração minhas vivências já me contaram e eu não precisaria de artigos científicos e pesquisas para saber disso... Essas pequena fruta me fascina pelo seu sabor, pelo seu cheiro, pelas suas folhas e até pelo seu barulho de "ploc" quando estouram na nossa boca.


Mas este ano foi diferente... Perdi as jabuticabas!


Fui para a casa dos meus pais na primeira semana de novembro e logo perguntei sobre minhas frutas preferidas: "Chegou tarde, os passarinhos já comeram tudo!" foi a resposta que ouvi.


E, acreditem, este ano não consegui pegar nenhuma jabuticaba!


Como é fácil deixar as coisas que gostamos para trás. Como é fácil abrir mão de coisas que nos fazem o bem para gastarmos horas e horas em atividades estressantes e cansativas. Será que o dinheiro vale mesmo todo este esforço?


Ter dado uma pausa em minhas tarefas, entrado em meu carro e ido de encontro aos pés de jabuticaba da minha infância realmente não resolveria nenhum de meus problemas. Mas me equilibraria emocionalmente e me deixaria mais forte e criativo para enfrentar qualquer obstáculo que aparecesse logo em seguida.


É importante aprendermos com a natureza: tudo tem seu momento. As jabuticabas vêm e rapididinho vão embora. Nossos problemas também! Tudo é passageiro e precisamos aproveitar cada oportunidade que nos é dada a cada dia. Se esqueci das jabuticabas, infelizmente, o problema é apenas meu!


Conheço muita gente que não se dá o direito de fazer coisas que gosta. Procuro sempre estar lendo, me presenteando com coisas que gosto, assistindo programas de TV que me identifico, dormindo até mais tarde nos fins-de-semana, frequentando bares e pizzarias que amo, ouvindo minhas músicas preferidas, cuidando de minhas plantas, jogando vídeo-game, passando alguns minutos sobre uma esteira de massagens e me arrisco até a procurar uma cachoeira uma vez ou outra. Essas são atividades que me fazem o bem, que me deixam forte para enfrentar toda a correria do dia-a-dia e que me transmitem paz interior e sossego.


E espero que você também se dê o direito de curtir este mundo um pouco. Trabalhar é importante sim. E como é! Mas aproveitar este mundo e fazer coisas que você gosta... Ah, para mim, esta é uma questão que não se discute!


P.S.: Quero agradecer à minha aluna Flaviele que me presenteou com uma deliciosa geléia de jabuticabas caseira. Você adoçou minas manhãs!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

VOCÊ ESTÁ MAL AGRADECIDO?



Por Afonso Júnior


Tenho aprendido tantas coisas novas! Claro, a faculdade e minhas pós-graduações me deram conhecimentos pelos quais sou eternamente grato. Tenho também a oportunidade de viver em um meio universitário que me enche de conhecimentos todos os dias. O estudo constante, noites adentro, provas e trabalhos a serem apresentados... A cada novo paciente uma nova história, uma vida diferente, um novo olhar, outras perspectivas... Meu trabalho não tem muita rotina!


Mas confesso que tenho ganhado aprendizagens gratuitas e todas através de vivências e observações. Tenho procurado me sentir mais "vivo" e "integrado" ao mundo e para isso tenho recorrido muito aos meus sentidos.


Ouvir tudo com mais atenção, sentir os cheiros e os sabores da vida, observar com calma cada detalhe e utilizar minhas mãos para sentir e perceber sensações e texturas diferentes.


No feriado fui passear em Lavras Novas com amigos. Durante a viagem, sentado no banco do carona, fechei por alguns segundos os olhos e passei a observar o que é ter a sensação de "estar vivo". A brisa que batia em meu rosto e braço, o balançar do carro, o cheiro da mata verde e da chuva que molhou o chão, os sons dos pássaros e o barulho do motor do carro. Foi tudo muito rápido, mas maravilhosamente encantador.


Tenho procurado ser mais grato a tudo. À minha vida, meus cinco sentidos, meu trabalho, meus dons, meus movimentos, minha inteligência, as pessoas que me cercam, o dinheiro que eu ganho, minhas capacidades, minha voz, meu corpo, plantas que nascem próximas a mim...


Assim como muitas pessoas, já passei pela fase de "reclamar" de tudo. Ouvindo uma palestra me dei conta disso: "você reclama porque não tem um trabalho, corre muito atrás, distribui currículos por todos os lados e quando arruma, reclama do trabalho...". Somos assim mesmo. Basta começar a reclamar de algo que logo a roda se abre e as reclamações são gerais.


Em uma conversa com um amigo pelo MSN, ele me disse que estava triste porque não conseguia permanecer namorando firme com ninguém. Começa um namoro e depois de duas semanas "enjoa" da pessoa e troca. Depois continua sozinho e arruma outras até enjoar novamente. Ele ainda me disse que está enjoado de viver isso. Ainda bem que ele reconheceu que está enjoado. Será que o problema está com as pessoas com quem ele relaciona ou com ele mesmo? As outas pessoas estão enjoadas ou ele é quem está enjoado?


Como somos mal agradecidos! Estou cada vez mais impressionado com isso.


Ah, lembrei de uma história que fecha nosso assunto de hoje com chave de ouro. Vou tentar resumir:


Havia em uma pequena vila uma senhora muito humilde. Todas as tardes, saía para buscar lenha. Certo dia, ao passar próximo a uma moita de samambaia ouviu um gemido e choros de dor. Assustada, chegou mais perto e descobriu um homem caído.


Ele estava muito pálido e tinha uma mancha de sangue em sua roupa, bem próximo ao coração. Ele estava quase inconsciente por já ter perdido muito sangue. Preocupada, a senhora o ajudou da forma como pôde.


Conseguiu com muita dificuldade levá-lo para sua casa que era muito simples e cuidou durante um tempo do homem machucado.


Como o passar do tempo ele foi se recuperando. Acabou lembrando que tinha sido assaltado, que reagiu e acabou levando uma facada no peito. Mas disse que conhecia quem o havia atacado e, portanto, agora que estava melhor, iria se vingar. Queria que o assaltante sofresse a mesma dor que ele sofreu!


A senhora olhou fixamente para ele e disse: "Vá e faça o que deseja. Mas quero te informar que você me deve três mil moedas de ouro como pagamento pelo tratamento que te ofereci."


O homem ficou muito assustado e disse que era muito dinheiro e que não tinha condições de pagar esse valor. Então, a senhore disse: "Se não pode pagar pelo que recebeu, com que direito quer cobrar o mal que lhe fizeram?"


O homem ficou muito confuso e então a pobre senhora concluiu: "Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que acontecem em sua vida, pois a vida pode lhe cobrar tudo de bom que lhe ofereceu."


Interessante, né? Você vive reclamando de tudo? Que tal viver uma experiência diferente? Durante as próximas 24 horas, deixe as reclamações de lado. Apenas agradeça! Comece agradecendo pelas coisas mais simples e que passam despercebidas, pelas pessoas que você gosta e também pelas que você não gosta e que com certeza já te ensinaram muitas coisas. Agradeça pela água que toma, pelo alimento que come, pelo seu emprego (ou até mesmo pela falta dele), pela sua família, pelos seus movimentos e por sua capacidade de ler um texto como este, por exemplo. Agradeça por este texto ter chegado em suas mãos. Comece a agradecer e prepare-se para novos rumos, boas mudanças e uma vida repleta de boas energias. Eu garanto!


Até semana que vem!



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

QUERO SALVAR O MUNDO, MAS...




Por Afonso Júnior



Se te perguntassem, o que você gostaria de fazer da sua vida, qual seria sua resposta?


Foi difícil de acreditar, mas uma pesquisa realizada em um blog que acompanho recebeu algumas respostas e o mais incrível é que o termo "ser voluntário em algum projeto social" foi o que mais apareceu. Tanta gente querendo ajudar outras pessoas...


Convivo com muitas pessoas e hoje sei que é difícil lidar com os seres humanos. Pensamentos diferentes, dualidades... Também sou assim! Uma hora quero continuar estudando cada vez mais e continuar sendo bom no que faço e outra hora (talvez no mesmo dia) quero largar tudo e ir vender picolé em Porto Seguro (adorei esta frase que não sei onde li e vi uma incrível possibilidade de vida nova...).


Como entender uma pesquisa desta se ligo a televisão ou leio a capa de jornais baratos ou mesmo acesso portais de notícias na internet e me deparo com letras gritantes anunciando: "bebê arremessado pela mãe deixa o hospital", "menina de 15 é estuprada, vê duas serem mortas e foge", "ataque mata 90 no Paquistão", "PMs são presos acusados de tráfico" e ainda "As indústrias são as que mais contribuem com a poluição do ambiente"?


Quando vejo estas notícias, sou levado a pensar que os seres humanos podem ser violentos, insensíveis, ásperos e pouco amorosos, e o resultado da pesquisa é de surpreender e me colocar a pensar.


Acredito que até mesmo pelo instinto, somos capazer de "dar uma mãozinha" para ajudar as outras pessoas. Mas, existe um grande problema que muitas pessoas precisam superar: embora exista esta vontade de ajudar ao próximo, a maioria de nós (me incluo nessa) nem sempre consegue se ajudar.


Também sou dessas pessoas que acreditam que podem salvar o mundo, mas às vezes não sou capaz de dominar nem minha pia cheia de louças sujas ou mesmo resolver sem complicações problemas em relacionamentos familiares, até porque não acho que exitam relacionamentos sem "complicações". Queremos acabar com a guerra do Rio de Janeiro e consertar o que há de errado no mundo todo, mas não conseguimos consertar nossas frustrações, nossas angústias, nosso coração partido e nossa incapacidade de receber e aceitar um não. É necessário aprendermos que não existe uma forma de darmos o que não temos! Por isso, enquanto não formos capazes de nos resolver internamente, de sermos nossa própria fonte de paz e alegria, re reconhecermos e aprendermos com nossos erros, não seremos capazes de fazermos o que o mundo precisa que façamos.


A honestidade, a gentileza, a generosidade, ajustiça e a verdade são comportamentos que podem fazer uma transformação em nossas vidas. E acredite, nossas vidas fazem parte de um "todo" muito maior que às vezes não somos capazes de perceber e que vai o tempo inteiro ser modificado por nossas mais pequenas, simples e muitas vezes impensadas ações.


Salvar a Amazônia e a saúde do nosso Planeta é realmente importante, mas que tal salvar primeiro sua qualidade de vida e sua saúde? Enquanto cada um de nós não se empenhar nas próprias transformações, as coisas grandes ficarão por fazer.


Ajudar os outros faz um bem danado. Mas procure se ajudar também! Aposto que se você procurar fazer uma transformação interior pautada em bons comportamentos que te façam sentir bem, conseguirá causar um impacto enorme no mundo e nas pessoas que convivem com você!


Até semana que vem!




quinta-feira, 15 de outubro de 2009


Olá! Para comemorar as quase 6.000 visitas, fiz um vídeo e postei no youtube.

O link?


Espero que gostem! Quem sabe não vire mania?

Abração!

Afonso Jr.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

COMO ANDA SEU AVESSO?

Ouvindo o novo cd da Maria Bethânia, me deparei com uma frase lidíssima que diz o seguinte: “o mais importante do bordado é o avesso...”.

Curiosamente repensei essa frase e apliquei em minha vida. Convido você para também fazer isso. Veja bem: o mais importante em nossa vida, não é o que somos externamente, mas sim internamente! O nosso lado externo reflete o nosso lado interno. Pelo menos é assim que deveria ser...

Quantas vezes vivemos em um estado de ansiedade, frustrados, cansados, de mau humor, mas sempre passando para os outros que estamos bem? Quantas vezes vestimos a “máscara do bom humor” para tentarmos passar uma falsa imagem que está tudo bem?

Não entendo muito bem de bordado, mas sei que quando as pessoas vão comprar algo feito à mão, para avaliar a qualidade, buscam sempre o avesso. Apesar de ser o que não aparece, ele é o mais importante. Demonstra a qualidade, o cuidado.

Como está o seu avesso? Como você está internamente? Vive demonstrando uma falsa realização, uma falsa alegria?

Saiba que viver bem consigo mesmo é o que conta. E viver bem significa ter um equilíbrio interno e externo.

Hoje trago um texto do Padre Fábio de Melo. Fala sobre o que carregamos pela vida... Quem sabe não seja hora de parar e avaliar o seu avesso e talvez deixar para trás os nós mais embaraçados que tem impedem de viver plenamente?

O peso que a gente leva...

Padre Fábio de Melo


Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?

As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?

Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.

É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.

E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.

É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias... Hospitais, asilos, internatos...

Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.

Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dia dos Professores


Esta semana a Coluna Diversidade é dedicada a todos os professores!

Aos nossos mestres que nos convidaram a voar em sua sabedoria,

mesmo sabendo que este voar dependeria das asas de cada um de nós.”

MESTRA DA MINHA VIDA!

Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva -

Educadora Social - dmariangela09@yahoo.com.br

Em minha vida tive vários professores (as). Cada qual com sua performance, com suas crenças, com sua força, com suas expectativas, sua vontade de transformar o mundo para um ainda melhor, outros frustrados e infelizes por serem educadores. Mas a essência que colhi de todas as aulas assistidas – boas ou ruins - deixaram-me na vida a certeza maior: que iria ser uma educadora de verdade, comprometida com todos aqueles que passassem pelo meu caminho de educadora. Penso que atingi meus 90% daquilo que estipulei para mim mesma para ser educadora que ama o que faz. Os 10 % que faltam é por conta de poder escorregar, levantar, estudar mais, aprender mais, desculpar-me mais e ir gradativamente crescendo como ser humano que semeia o gosto de ensinar.

No dia 15 de outubro comemora-se mais uma vez o Dia do Professor! Se fosse homenagear todos aqueles que passaram pela minha vida, não caberia em quase nenhum jornal, pois há lindas recordações de educadores que de tão bons me fizeram crer na força que todo educador possui – foram eles que me deram o ” empurrão “ para ser professora.

Mas hoje quero prestar minha homenagem à minha primeira professora: Todos imaginam que seja a do pré escolar, mas não foi: Quando criança, tive um sério problema de saúde que me levou a tomar fortes remédios que me impediram de ir à escola. Durante uns anos, minha mãe foi minha primeira professora: com a vida cheia de tarefas de dona de casa, costureira, mãe de família, esposa dedicada, conseguiu arrumar umas horas a fim de me ensinar a ler e a escrever, a conhecer os numerais, a fazer todos os treinos de controle motor fino e grosso de que necessitava. Tudo isso foi feito com a Pedagogia maior que possuía: a Pedagogia do Amor!

E foi assim, aos cuidados de minha mãe tanto com minha saúde tanto como minha primeira educadora que pude ser alfabetizada rapidamente, e tão logo pude diminuir a dosagem dos remédios e me sentir apta para freqüentar a escola, minha mãe se dirigiu ao Colégio Normal Santa Catarina em Juiz de Fora, a fim de me matricular para o ingresso da 2ª série.

A Irmã Superiora, disse a ela que não teria condições de acompanhar a turma, que era mais viável começar no outro ano. Mas minha mãe, sábia o bastante do que havia proporcionado a mim como uma educadora, insistiu, pedindo à Irmã que me aplicasse então uma prova, a fim de constatar se poderia ou não ser incluída naquele colégio.

Assim, a Irmã consentiu que fizesse a prova para conclusão ou não de meu ingresso no colégio. Passei na prova e iniciei no colégio que tanto marcou minha vida! (Para espanto da direção, pois não contava com minhas excelentes notas).

A minha primeira professora foi Maria José Coutinho Souza - minha mãe! Como orgulho-me que isto tenha acontecido em minha vida! E hoje, sempre quando inicia-se mais um ano letivo, observo com muito sentimento as crianças que choram ao deixarem sua mãe no portão dizendo : - “Mamãe vem te buscar, não se preocupe!”

A mim foi dada a graça de poder sentir minha mãe pertinho de mim a me guiar no caminho dos estudos, a sentir seu hálito doce a murmurar tudo o que precisava aprender, a esquentar minhas mãozinhas com sua mão quando guiava-me com o lápis na mão, no caderno cheiroso e bonito que comprara pra mim, a sentir o gosto de seu sorriso a me dizer : - Muito bem, minha filha, você acertou, parabéns! A dizer para mim: - “Amanhã teremos prova, pois quando você for para o colégio irá ter provinha também”...

Hoje, adulta, professora, quando escrevo textos, livros, mensagens, poesias, sinto que em cada palavra há o registro de tanto amor depositado por mamãe. Que bom saber que a minha primeira professora foi aquela que foi a primeira a ensinar-me tantas coisas na vida... E agora, retribuo a ela com uma das maiores lições que me passou: a gratidão!

Obrigada, minha mãe! Sei o quanto se esforçou e se entregou para chegar a educar-me tão perfeitamente, a ponto de em meu primeiro boletim haver nota 10 em Português e 9 em Francês! À senhora, mamãe, tenho somente que dizer: “A verdadeira medida de sua educação não é o que você sabe, mas como você compartilha “(Kent Nerburn).

Minha primeira professora: - minha mãe! A ela rendo homenagens no Dia do Professor: “O conhecimento está nas palavras, a sabedoria no silêncio”. Muitas vezes o seu silêncio mãe, foi a medida mais certa para que eu soltasse a minha voz a fim de partir para o mundo da educação!

Muito obrigada, Mestra da minha vida - farol eterno de minhas realizações! Parabéns pelo seu dia! Você merece!

domingo, 4 de outubro de 2009

São Francisco de Assis

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

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Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

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Este é o Zen!
Obrigado a toda a galera do Orkut, comunidade Eu amo Lhasa Apso! Vocês estão sendo fonte de energia e esperança!