quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

SHIATSU: NO TRATAMENTO OU NA PREVENÇÃO.

Na semana passada, publiquei um artigo que falava sobre Ventosaterapia, uma técnica oriental para tratar da saúde e que existe na nossa cidade.
A repercussão foi boa, visto que o Globo Repórter da semana anterior também tratou do assunto: mostrando a importância de cuidar do seu corpo e manter uma boa saúde sem a necessidade de passar a vida toda se entupindo de medicamentos e sentindo dores.
Ouvi de várias pessoas frases como: “viu que legal no Globo Repórter?”, “eu queria fazer, mas deve ser caro...”, “pena nossa cidade não ter este tipo de serviço”. Pois saiba que nossa cidade tem este tipo de serviço SIM e em vários locais e que os preços são acessíveis (mesmo quando ter boa saúde não tem preço!).
Mas primeiramente, todas as pessoas que forem procurar este tipo de tratamento, precisam entender que todas as técnicas não substituem a consulta médica. No Brasil, estas técnicas já foram chamadas de “medicinas alternativas” e hoje são conhecidas como “complementares”, visto que elas complementam muitas vezes o tratamento médico e pode sim, ajudar as pessoas no combate a vários tipos de doenças.
Falando nisso, vamos hoje conhecer mais um tipo de técnica: o Shiatsu.
Shiatsu é uma terapia manual desenvolvida no Japão, no início do século XX, embora originária da China, a qual, hoje reconhecida pelo Ministério da Saúde é indicada para prevenir e tratar várias doenças, tais como: dores na coluna vertebral, nas articulações, insônia, dormências, inchaços nos pés e nas mãos, tensão pré-menstrual, asma, constipação, cólicas menstruais, espasmos musculares, estresse, ansiedade, doenças cardíacas, dores de cabeça, sinusite, paralisia facial, esgotamento físico, etc...
A palavra é derivada do japonês SHI que significa "dedo" e ATSU "pressão", ou seja, pressão dos dedos. Pode ser feita tanto em pessoas doentes ou em pessoas saudáveis com o efeito preventivo.
E como é feito? Na prática, o Shiatsu utiliza técnicas de pressão, percussão, fricção, vibração, pinçamento e imposição de dedos e mãos em pontos e áreas específicas do corpo, além da movimentação de articulações e manipulação de estruturas músculo-esquelético com o objetivo de atuar na circulação "energética" através das técnicas de tonificar, sedar, regular, purificar e aquecer e, assim, promover a homeostase orgânica, psíquica e sobretudo energética. Mas cuidado, deve ser feita por um profissional qualificado!
O terapeuta, usando os polegares, as palmas das mãos e até mesmo o cotovelo, pressiona pontos ao longo dos meridianos do nosso corpo, de modo ritmado e modulado e vai, com esses toques, desbloqueando a energia vital. Além disso, usa técnicas de manipulação, alongamento de músculos e tendões, rotações, pressão em músculos tensos ou doloridos, melhorando assim a circulação do sangue e linfa. Como resultado, relaxa o sistema nervoso e muscular, desenvolvendo um ritmo de respiração mais eficiente e um melhor equilíbrio energético.
Quando é indicado o Shiatsu? Tratamento do estresse, reequilíbrio da energia do corpo, harmonização interior, relaxamento geral, revitalização, desenvolvimento da consciência e sensibilização corporal, manutenção da saúde, prevenção de doenças, eliminação de toxinas, alívio de dores, eliminação do “peso” sobre os ombros e nuca...
O Shiatsu também tem contra-indicações: febre, infecções, doenças contagiosas e fraturas. Mulheres grávidas também não devem se expor à técnica sem antes saber que alguns pontos se estimulados se tornam abortivos.
O Shiatsu desperta o indivíduo para uma nova consciência de si próprio. Proporciona integração consigo mesmo e desenvolve uma grande sensação de equilíbrio, leveza, vitalidade e bem-estar.
Quem pode fazer? Qualquer pessoa, sem limites de idade ou sexo, inclusive bebês. Os idosos sentem-se muito bem pois, em sua maioria apresentam problemas de coluna, músculos e articulações. Indivíduos que trabalham no estresse têm no Shiatsu um grande aliado para problemas de tensão e fadigas musculares.

E então, o que achou? Que tal experimentar? Para os leitores da Coluna Diversidade a avaliação é gratuita! Entre em contato: falecomjunior@hotmail.com

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VENTOSATERAPIA, VOCÊ CONHECE?

Hoje vamos utilizar nosso espaço para falar de um assunto que se você não se importa muito, deveria mudar de opinião: saúde.
Na correria do dia-a-dia, na busca incansável pelo sucesso profissional e pelo dinheiro, acabamos muitas vezes esquecendo que sem nossa saúde não somos nada. E é importante lembrar que quando falo em saúde, devemos pensar na saúde do nosso corpo físico e na saúde da nossa mente.
Pensando nisso, hoje quero aproveitar para falar um pouco sobre um método que poucas pessoas conhecem chamado de ventosaterapia.
Este método faz parte da Medicina Tradicional Chinesa e é muito comum seu uso no oriente.
Trata-se de provocar sucções em regiões específicas do corpo. Essa técnica milenar favorece a circulação sangüínea e regulariza o fluxo energético, ajudando a tratar dores, problemas digestivos, cólicas, infecções respiratórias, cefaléia e hipertensão, além de aliviar o estresse.
Desde os tempos mais remotos o homem já procurava métodos para combater as doenças que o acometiam, mas não tinha tanto “aparato” tecnológico, como hoje em dia com grandes e minuciosas máquinas. A saída era procurar sempre na natureza uma forma de se curar.
No início, sanguessugas e materiais cortantes de todos os tipos eram utilizados para provocar sangrias, enquanto gomos de bambu e até chifres de boi serviam para puxar ou forçar a saída do sangue impuro e ativar a circulação local. Mas hoje isso não é necessário graças aos “copinhos de acrílico” que são utilizados no tratamento da ventosaterapia.
Aprimorada pelos conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa, essa arte curativa, que prima pelo equilíbrio da circulação sangüínea e energética, apresenta bons resultados quando aplicada no combate às dores musculares, reumáticas, cefaléia, distúrbios digestivos, hipertensão, cólicas menstruais, desintoxicação do organismo, entre outros problemas. Graças à sua eficácia, muitas pessoas têm se voltado para essa terapêutica milenar, que pode ser usada no tratamento e na prevenção de doenças.
Os que sofrem com o desgaste causado pelo estresse também podem optar pelo estilo que combina ventosa com massagem. Além dos benefícios citados, essa técnica também promove uma gostosa sensação de bem-estar e vitalidade, já que faz a energia vital fluir livremente pelo corpo.
As ventosas podem ser dispostas sob os pontos comuns da acupuntura ou em regiões específicas que apresentem necessidade.
Uma vez que induz as forças reativas do corpo, a terapia pode ser utilizada como recurso preventivo. No caso de doenças crônicas, como, por exemplo, as infecções respiratórias, evitam-se as crises.
Mas cuidado! Antes de começar qualquer tratamento com ventosas, é importante saber que elas irão deixar marcas na área tratada, por ser feita com pressão.

Achou interessante? Gostaria de saber mais sobre a ventosaterapia? Me procure! Posso ajudar!
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PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS, PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS OU PESSOAS ESPECIAIS? O QUE USAR?



Há algum tempo fui convidado para fazer uma palestra aqui em nossa cidade e nos slides acabei escrevendo o termo “pessoas com deficiências”... Na platéia estavam professores, profissionais da área da saúde e universitários... Não preciso falar que fui criticado por este termo. Me disseram que isso seria um estigma e que este termo não existia mais. Tudo bem... Apenas re-editei os slides durante a própria apresentação e escrevi: “pessoas com necessidades especiais”.
Hoje, visitando o blog Mão na Roda do Eduardo Câmara (http://oglobo.globo.com/blogs/maonaroda/), li um texto que me fez pensar naquele dia da palestra...
O texto é de autoria da Bianca Marotta, que no próprio blog assim se define: “Andante, há pouco tempo namorando um cadeirante e aprendendo a ver o mundo com um novo olhar”. Dêem uma olhada:


Suuuuper Especial
Bianca Marotta – 16-12/2008 – 15:07


Nunca fui fã do termo “pessoas com necessidades especiais”, muito menos de “pessoas especiais” (que acho ainda pior). Ambos me passam a impressão de discriminação e preconceito. Em relação ao primeiro deles, entendo que todas as pessoas do mundo tenham algum tipo de necessidade especial, por isso ele não deve ser aplicado apenas àqueles que tem algum tipo de deficiência física ou mental. Os diabéticos precisam de insulina, algumas pessoas que passam por algum tipo de intervenção cirúrgica, como a retirada da tireóide ou do útero, necessitam repor hormônios para o resto da vida. Muitos deprimidos tomam prozac, aqueles que não sabem fazer contas de cabeça, usam uma calculadora e as pessoas com deficiência física precisam de uma rampa ou elevador para subir alguns andares. Percebem?
O segundo termo me irrita ainda mais. “Pessoas especiais”. Juro! Antes mesmo de começar a namorar o Dado, eu já não gostava de usá-lo, nem de ouvi-lo. Acho hipócrita, ridículo até. Dizer que uma pessoa com deficiência física ou mental é especial, carrega uma forte característica de exclusão e preconceito. Catei a palavra no iDicionário Aulete e tive a certeza de que não estava enganada. Vejam:
especial 1. Que não é geral, mas específico, particular: Recebeu instruções especiais para a missão.
2. Que é exclusivo para uma pessoa ou um grupo de pessoas.
3. Que é próprio de uma espécie: ônibus especial da empresa.
4. Que tem aplicação específica; ESPECÍFICO; PECULIAR.
5. Que é fora do comum: produto especial para diabéticos.
Etc etc etc...
Pois é. Nunca achei esse termo simpático. Parece-me que as pessoas que o usam, sentem uma mistura de culpa, pena e constrangimento, e acham que chamar as pessoas com deficiência de especiais, ameniza essa sensação. Gente, não é preciso esconder nada! Quanto mais a gente acoberta a deficiência de alguém com neologismos que tentam amenizar as diferenças, mais a gente contribui com a discriminação e menos a gente se aproxima de uma sociedade igualitária.
E pra estar certa de que não iria dizer nenhuma besteira, dei uma pesquisada na internet, antes de escrever este texto. Pra minha sorte e alegria encontrei um texto excelente, escrito em 2005 por Romeu Kazumi Sassaki, que explica a origem e a evolução de todos os termos utilizados até hoje para denominar as pessoas com deficiência. Sua conclusão, por sinal, era a que eu imaginava: as próprias pessoas com deficiência preferem e querem ser chamadas assim. E ponto final!

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Então... Confusos? Que termos deveríamos usar: pessoas portadoras de necessidades especiais, pessoas especiais ou pessoas com deficiências? Difícil, né?
O que devemos fazer é nunca esquecermos que antes de qualquer termo usado, neste caso, para designar sempre a mesma coisa, existe a palavra que designa o mais importante: PESSOA (essa sim, um ser, portador de sentimentos, de vontades, de questões psicológicas, fisiológicas e sociais). Afinal, como questionou Bianca, quem de nós não possui alguma deficiência?
Ah, aproveite este finalzinho de férias e faça uma visita ao Blog Mão na Roda! Tenho certeza que você vai passar bons momentos na internet, ler coisas boas e aprender muito também! Segue o link: http://oglobo.globo.com/blogs/maonaroda/


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