terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Merecidas férias!!!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
O BOBO E SEU DIÁRIO PÚBLICO
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
PERDI AS JABUTICABAS!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
VOCÊ ESTÁ MAL AGRADECIDO?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
QUERO SALVAR O MUNDO, MAS...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
COMO ANDA SEU AVESSO?
Ouvindo o novo cd da Maria Bethânia, me deparei com uma frase lidíssima que diz o seguinte: “o mais importante do bordado é o avesso...”.
Curiosamente repensei essa frase e apliquei em minha vida. Convido você para também fazer isso. Veja bem: o mais importante em nossa vida, não é o que somos externamente, mas sim internamente! O nosso lado externo reflete o nosso lado interno. Pelo menos é assim que deveria ser...
Quantas vezes vivemos em um estado de ansiedade, frustrados, cansados, de mau humor, mas sempre passando para os outros que estamos bem? Quantas vezes vestimos a “máscara do bom humor” para tentarmos passar uma falsa imagem que está tudo bem?
Não entendo muito bem de bordado, mas sei que quando as pessoas vão comprar algo feito à mão, para avaliar a qualidade, buscam sempre o avesso. Apesar de ser o que não aparece, ele é o mais importante. Demonstra a qualidade, o cuidado.
Como está o seu avesso? Como você está internamente? Vive demonstrando uma falsa realização, uma falsa alegria?
Saiba que viver bem consigo mesmo é o que conta. E viver bem significa ter um equilíbrio interno e externo.
Hoje trago um texto do Padre Fábio de Melo. Fala sobre o que carregamos pela vida... Quem sabe não seja hora de parar e avaliar o seu avesso e talvez deixar para trás os nós mais embaraçados que tem impedem de viver plenamente?
O peso que a gente leva...
Padre Fábio de Melo
Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?
As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?
Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.
É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.
E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.
É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.
Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias... Hospitais, asilos, internatos...
Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.
Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Dia dos Professores
Esta semana a Coluna Diversidade é dedicada a todos os professores!
“Aos nossos mestres que nos convidaram a voar em sua sabedoria,
mesmo sabendo que este voar dependeria das asas de cada um de nós.”
MESTRA DA MINHA VIDA!
Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva -
Educadora Social - dmariangela09@yahoo.com.br
Em minha vida tive vários professores (as). Cada qual com sua performance, com suas crenças, com sua força, com suas expectativas, sua vontade de transformar o mundo para um ainda melhor, outros frustrados e infelizes por serem educadores. Mas a essência que colhi de todas as aulas assistidas – boas ou ruins - deixaram-me na vida a certeza maior: que iria ser uma educadora de verdade, comprometida com todos aqueles que passassem pelo meu caminho de educadora. Penso que atingi meus 90% daquilo que estipulei para mim mesma para ser educadora que ama o que faz. Os 10 % que faltam é por conta de poder escorregar, levantar, estudar mais, aprender mais, desculpar-me mais e ir gradativamente crescendo como ser humano que semeia o gosto de ensinar.
No dia 15 de outubro comemora-se mais uma vez o Dia do Professor! Se fosse homenagear todos aqueles que passaram pela minha vida, não caberia em quase nenhum jornal, pois há lindas recordações de educadores que de tão bons me fizeram crer na força que todo educador possui – foram eles que me deram o ” empurrão “ para ser professora.
Mas hoje quero prestar minha homenagem à minha primeira professora: Todos imaginam que seja a do pré escolar, mas não foi: Quando criança, tive um sério problema de saúde que me levou a tomar fortes remédios que me impediram de ir à escola. Durante uns anos, minha mãe foi minha primeira professora: com a vida cheia de tarefas de dona de casa, costureira, mãe de família, esposa dedicada, conseguiu arrumar umas horas a fim de me ensinar a ler e a escrever, a conhecer os numerais, a fazer todos os treinos de controle motor fino e grosso de que necessitava. Tudo isso foi feito com a Pedagogia maior que possuía: a Pedagogia do Amor!
E foi assim, aos cuidados de minha mãe tanto com minha saúde tanto como minha primeira educadora que pude ser alfabetizada rapidamente, e tão logo pude diminuir a dosagem dos remédios e me sentir apta para freqüentar a escola, minha mãe se dirigiu ao Colégio Normal Santa Catarina em Juiz de Fora, a fim de me matricular para o ingresso da 2ª série.
A Irmã Superiora, disse a ela que não teria condições de acompanhar a turma, que era mais viável começar no outro ano. Mas minha mãe, sábia o bastante do que havia proporcionado a mim como uma educadora, insistiu, pedindo à Irmã que me aplicasse então uma prova, a fim de constatar se poderia ou não ser incluída naquele colégio.
Assim, a Irmã consentiu que fizesse a prova para conclusão ou não de meu ingresso no colégio. Passei na prova e iniciei no colégio que tanto marcou minha vida! (Para espanto da direção, pois não contava com minhas excelentes notas).
A minha primeira professora foi Maria José Coutinho Souza - minha mãe! Como orgulho-me que isto tenha acontecido em minha vida! E hoje, sempre quando inicia-se mais um ano letivo, observo com muito sentimento as crianças que choram ao deixarem sua mãe no portão dizendo : - “Mamãe vem te buscar, não se preocupe!”
A mim foi dada a graça de poder sentir minha mãe pertinho de mim a me guiar no caminho dos estudos, a sentir seu hálito doce a murmurar tudo o que precisava aprender, a esquentar minhas mãozinhas com sua mão quando guiava-me com o lápis na mão, no caderno cheiroso e bonito que comprara pra mim, a sentir o gosto de seu sorriso a me dizer : - Muito bem, minha filha, você acertou, parabéns! A dizer para mim: - “Amanhã teremos prova, pois quando você for para o colégio irá ter provinha também”...
Hoje, adulta, professora, quando escrevo textos, livros, mensagens, poesias, sinto que em cada palavra há o registro de tanto amor depositado por mamãe. Que bom saber que a minha primeira professora foi aquela que foi a primeira a ensinar-me tantas coisas na vida... E agora, retribuo a ela com uma das maiores lições que me passou: a gratidão!
Obrigada, minha mãe! Sei o quanto se esforçou e se entregou para chegar a educar-me tão perfeitamente, a ponto de em meu primeiro boletim haver nota 10 em Português e 9 em Francês! À senhora, mamãe, tenho somente que dizer: “A verdadeira medida de sua educação não é o que você sabe, mas como você compartilha “(Kent Nerburn).
Minha primeira professora: - minha mãe! A ela rendo homenagens no Dia do Professor: “O conhecimento está nas palavras, a sabedoria no silêncio”. Muitas vezes o seu silêncio mãe, foi a medida mais certa para que eu soltasse a minha voz a fim de partir para o mundo da educação!
Muito obrigada, Mestra da minha vida - farol eterno de minhas realizações! Parabéns pelo seu dia! Você merece!
domingo, 4 de outubro de 2009
São Francisco de Assis
ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
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Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...
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