terça-feira, 18 de novembro de 2008

NATAL DA DIVERSIDADE 2008



A Coluna Diversidade do Jornal Nova Gazeta está completando um ano e para comemorar estamos organizando o NATAL DA DIVERSIDADE.
Estamos recolhendo alimentos não perecíveis que serão doados para a Casa da Acolhida Divina Misericórdia em Conselheiro Lafaiete. Esta instituição não tem fins lucrativos e sobrevive apenas de doações, estando em funcionamento há quatro meses.
Todos os alimentos que forem recolhidos serão entregues no dia 22 de dezembro (segunda, antes do Natal), às 15:00h no endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, 200, Bairro Museu, que é onde funciona a Casa da Acolhida.
É muito importante que você contribua com alimentos e também que participe da entrega, onde você poderá conhecer todo o trabalho que a Casa da Acolhida realiza em nossa cidade.
Quem faz o bem está no bem! Contamos com você!!!
Mais detalhes na Coluna Diversidade do Jornal Nova Gazeta, ou aqui no nosso blog: http://colunadiversidade.blogspot.com/
Participe também do NATAL DA DIVERSIDADE doando alimentos não perecíveis.


Fique atento aos postos de coleta!


Entre em contato: Todas as semanas no Jornal Nova Gazeta e na internet:
E-mail: colunadiversidade@hotmail.com
Carta: Redação do Jornal Nova Gazeta: Coluna Diversidade.
Telefax: (31) 3763.5774


NOSSO POSTOS DE COLETA DE ALIMENTOS:












SAIBA MAIS SOBRE A CASA DA ACOLHIDA:

A Casa da Acolhida Divina Misericórdia, está em funcionamento na Rua Nossa Senhora de Fátima, 200, no bairro Museu em Conselheiro Lafaiete. Têm com idealizadores o Sr. Cláudio Baêta, a D. Maria Luísa e a D. Geralda. A casa acolhe pessoas que estavam nas ruas de nossa cidade, usuários de álcool e drogas, sem casa, sem lugar onde dormir e onde morar, pessoas "perdidas", andarilhos...
Sobrevivem apenas de doações de pessoas que já conhecem a obra e reconhecem seu valor e sua seriedade.
Lá, as pessoas que são acolhidas recebem uma "nova família", participam de atividades (horta comunitária, orações, ajudam na limpeza, orientações sobre higiene, atendimento psicológico, roupa, alimentos...).
O objetivo é ajudar o próximo, estabelecer convivío com as outras pessoas e quem sabe com a família novamente.
Eles podem fazer mais, mas precisam de nossa ajuda visto que vivem APENAS de doações!




quarta-feira, 12 de novembro de 2008

3a. IDADE





II ENCONTRÃO DA TERCEIRA IDADE EM LAMIM
*Afonso Júnior
Terapeuta Ocupacional


No dia 24 de agosto tive a oportunidade de participar do II Encontrão da Terceira Idade que aconteceu na cidade de Lamim. Estiveram presentes quase 200 pessoas, incluindo grupos da terceira idade das cidades de Alto Rio Doce, Santana dos Montes, Dores do Turvo, Cipotânea e Lamim. Várias atividades foram realizadas: missa, palestras, café da manhã, bingo, almoço, forró e cada grupo preparou uma apresentação (música, poesia, mensagens, dança, teatro...). Cada um mostrando seu talento!
A fisioterapeuta Dra. Danielle Rezende Pereira preparou uma palestra com o tema: “O segredo de um envelhecimento saudável”. Minha participação foi com uma palestra com o tema: “Memória: trago boas notícias!”.
Quero aproveitar para dar os parabéns a cada pessoa que esteve presente, de todas as cidades, especialmente agradecer a todos os que ajudaram a fazer este momento de “inclusão” acontecer. Nossas cidades precisam disto!

Cada cidade levou sua participação no II Encontrão da Terceira Idade.
Momento da palestra: “O segredo de um envelhecimento saudável!”
Prática de alongamento
A Farmacêutica Lívia, a Fisioterapeuta Danielle, o Terapeuta Ocupacional Afonso Júnior e a Psicóloga Jaqueline.
Momento da minha palestra! Memória: trago boas notícias!


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FALANDO SOBRE INCLUSÃO


QUANDO A INCLUSÃO PREOCUPA...
Afonso Júnior
*Terapeuta Ocupacional
Hoje em dia ficou tão comum falar em inclusão escolar que fico preocupado... Mas como assim, preocupado por causa da inclusão? Sim! Por causa da inclusão! Por que sei que existem muitos por aí que ao menos sabem o que é inclusão e pensam que colocar uma pessoa com necessidades especiais dentro de uma sala de aula de uma escola regular é fazer inclusão!!! Não é e nunca será!
A inclusão precisa ser entendida como um processo que envolve professores, alunos, pais, profissionais da área da educação e da saúde, funcionários da escola, materiais, apoio, adaptações, espaço físico... Um monte de detalhes que precisam ser analisados, pensados e repensados.
Hoje, trago um texto que foi escrito por duas Terapeutas Ocupacionais que outras vezes já apareceram aqui na Coluna Diversidade: Graziele e Talita. No texto que elas escreveram especialmente para a Coluna Diversidade, alguns questionamentos são levantados a respeito desta tão falada “inclusão escolar”. Vale muito à pena ler tudo!

COMO DEVE OCORRER O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS?
Por: Graziele Carolina de Almeida
Talita Ferreira Gonçalves
Terapeutas Ocupacionais

Na literatura clássica e na história do homem é fácil perceber o pensar discriminatório da sociedade em relação às pessoas com necessidades especiais (PNEs), num contexto onde a sociedade tem observado com maior facilidade os impedimentos e as aparências de cada pessoa ao invés de suas potencialidades.
A pessoa com necessidades especiais (PNE) nem sempre foi valorizada e respeitada. Por isto, durante muitos anos elas foram vistas como vítimas de abandono, rejeição, maus-tratos e até mesmo mutilações (MENDES,2006).
A partir do século XIX a sociedade passou a perceber que a criação de organizações onde a pessoa com necessidades especiais fosse aceita e ingressada possibilitaria não somente um melhor tratamento de seus problemas, mas também reduziria significativamente seus gastos. Dessa forma, as instituições foram se especializando e tornando-se cada vez mais aptas a auxiliarem na inclusão destas pessoas.
A história da inclusão, em geral, foi marcada por movimentos e modelos que, de certa forma, auxiliaram no processo de inclusão. Porém, a realidade da inclusão ainda é marcada por muitas limitações, as quais impedem o desenvolvimento da pessoa com necessidades especiais.
O paradigma da inclusão escolar, representado pelo caleidoscópio, preconiza a inserção incondicional do aluno desde o início de sua trajetória escolar, o qual se efetiva sem a mediação do ensino. Esta ação visa transformar a escola e os ambientes educacionais, promovendo mudanças de atitudes e o convívio natural com as diferenças, como a experiência de formação pessoal e profissional.
De acordo com Mantoan, jamais haverá inclusão se a sociedade se sentir no direito de escolher quais pessoas com necessidades especiais poderão ser incluídos. É preciso que as pessoas falem por si mesmas, pois conhecem as suas expectativas e dificuldades como qualquer cidadão. Mas não basta apenas ouvi-los, é necessário também propor e desenvolver ações que venham modificar e orientar as formas de se pensar na própria inclusão.
Por isto, os princípios da inclusão aplicam-se não somente aos alunos com estas limitações ou sob risco, mas a todos os alunos. As questões desafiadoras enfrentadas pelos alunos e pelos educadores nas escolas de hoje não permitem que ninguém se isole e se concentre em uma única necessidade ou em um grupo-alvo de alunos.
A integração passa a ser um processo expontâneo, onde a subjetividade envolve direta e pessoalmente o relacionamento entre os seres humanos. Este modelo é um processo gradual e dinâmico, que pode tomar distintas formas, segundo as habilidades e performances dos alunos. Refere-se ao processo de escolarização, no mesmo grupo de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais ou não, durante um período ou a totalidade de sua permanência na escola (SÁ, 1997).
O princípio da integração consiste na igualdade de direitos, privilégios e deveres tanto quanto na participação ativa e na interação social, em ambientes, o menos restritivo possível, respeitando-se as diferenças individuais.
Integrar significa adaptar-se, acomodar-se, incorporar-se. Não é a melhor palavra porque se presume sempre que se trata da reunião de grupos diferentes. Reflete sempre uma ação da pessoa com necessidades educativas especiais para tentar adaptar-se, incorporar-se. Já a inclusão não. Ela significa envolver, fazer parte, pertencer. Significa trazer para dentro de um conjunto alguém que já faz parte dele (FÁVERO, 1998).
Há alguns anos a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais no âmbito escolar regular era considerada irreal pela maioria das pessoas. Porém, ao ser analisada a inclusão genuína, percebe-se que a inserção de pessoas com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino, não consiste em simplesmente inserir estas pessoas nas classes, sem terem apoio de professores, alunos e de uma equipe que auxilie no acompanhamento de seu processo de ensino.
As pessoas com necessidades especiais necessitam de instruções, de instrumentos, de técnicas e de equipamentos especializados que propiciem seu processo de aprendizagem na rede regular de ensino. Todo este apoio deve ser integrado, possibilitando a reestruturação das escolas e das classes. Os apoios existentes neste contexto devem ser centrais e não periféricos, na rede regular de ensino, de forma que o ensino inclusivo possa atingir a todos os alunos, professores e de um modo geral, a sociedade.
A atuação da comunidade na propiciação da educação inclusiva ainda apresenta algumas ações divergentes, as quais prejudicam a inclusão de pessoas com necessidades especiais tanto no âmbito escolar quanto no social. Por isto, observa-se claramente a necessidade da mudança da postura de alguns professores para propiciar este processo. Esta mudança deve se ater às novas formas de especializações, onde o mesmo utilize-se de sua criatividade para propiciar o aprendizado de novas habilidades por parte de seus alunos especiais.
É interessante ressaltar que, o acompanhamento realizado por uma equipe técnica no contexto inclusivo escolar regular, deve objetivar a interação das pessoas com necessidades especiais no âmbito escolar, e também no âmbito social, favorecendo as trocas, e auxiliando o processo de aprendizagem da pessoa com necessidades especiais. Estas intervenções devem ser embasadas em práticas pedagógicas, porém o que se espera realmente com ela não é o aprendizado curricular “normal” estabelecido por diversas escolas, mas sim o estabelecimento de novas práticas, onde as habilidades e potencialidades da pessoa com necessidades educativas especiais sejam usadas como instrumentos para o alcance do aprendizado da mesma.
Não é necessário que a pessoa que apresenta certas limitações ou dificuldades, saía da escola sabendo tudo que uma pessoa considerada normal deve saber, pois até mesmo, algumas vezes, as pessoas ditas normais, apresentam dificuldades que as limitam no processo de aprendizagem, de forma que também não fixam e não utilizam àquilo que foi adquirido.
A educação especial não deve ser vista como um mero ato de inserção de alunos especiais em classes regulares de ensino, mas de interações que possibilitem e estimulem as trocas. Dessa forma sim, o estabelecimento de novos ensinos, através da singularidade dos mesmos, será estabelecido.
Por isso, o desafio comum é estender a inclusão a um número ainda maior de escolas e comunidades, utilizando-se ao mesmo tempo, a forma facilitadora e auxilio da aprendizagem como forma de ajustamento de todos alunos – sejam eles com ou sem necessidades educativas especiais – em um mesmo ambiente.
Você está gostando do nosso espaço? Tem alguma crítica ou elogio? Quer participar também? Entre em contado conosco! Pela internet: http://www.colunadiversidade.arteblog.com.br/ Pelo e-mail: colunadiversidade@hotmail.com Por carta: Redação do Jornal Nova Gazeta: Coluna Diversidade Ou telefax: (31) 3763.577 Estamos esperando seu contato!

CONVERSANDO COM A FONOAUDIÓLOGA...


DICAS PARA SUA VOZ
*Afonso Júnior
Terapeuta Ocupacional

A Coluna Diversidade desta semana vem falando sobre saúde. Você já parou pra pensar em como é importante cuidarmos da nossa voz? Muitas pessoas não sabem que existem condições que fazem mal para nossa voz e que estas condições devem ser evitadas! Eu, por exemplo, achava que pastilhas refrescantes faziam muito bem à nossa voz, e agora aprendi que não é bem assim!
Para falar um pouco sobre este assunto, e tirar algumas dúvidas, convidei a Fonoaudióloga Helenara Beatriz M. P. Matos, que trabalha comigo na Fisioclínica e é especialista em Fonoaudiologia Hospitalar para nos ensinar um pouco mais sobre nossa voz e nos dar algumas dicas em como manter a saúde da nossa voz.




Cuidados com a voz
*Helenara Beatriz M. P. Matos
Fonoaudióloga (especialista em Fonoaudiologia Hospitalar)

O que é Voz?
A voz é o som produzido pelo homem que identifica não somente a sua idade, seu sexo e seu tipo físico, como também é um dos meios mais fortes que identificam nossas características de personalidade e estado emocional.
Como a voz é produzida?
A voz é produzida na laringe. A laringe é um tubo vocal onde ficam as pregas vocais.
Quando inspiramos o ar entra nos pulmões e as pregas vocais se afastam, permitindo a passagem do ar.
Quando falamos as pregas vocais se aproximam, o ar sai dos pulmões e passa pela laringe permitindo a vibração das pregas vocais.
O som produzido pelas pregas vocais passa por um “alto-falante” natural formado pela laringe, boca e nariz. Essas estruturas são chamadas cavidades de ressonância.
Por fim, os diferentes sons da fala são articulados na boca, modificando o ar vindo dos pulmões.
Como perceber problemas na voz?
Ardência, dor na garganta, perda de voz ou rouquidão podem ser sinais de problemas vocais. A consulta com um médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo é necessária caso os sintomas persistam.
Como cuidar da sua voz?
Alguns cuidados básicos auxiliam a preservar a saúde vocal e previnem o aparecimento de alterações na voz.
1. Evite fumar - o fumo é altamente irritante. A fumaça age na mucosa do trato vocal, o que faz surgir um depósito de secreção provocando o pigarro.
2. Evite bebidas alcoólicas - as bebidas permitem uma anestesia dos tecidos com a conseqüente perda de sensibilidade e um provável abuso vocal.
3. Cuidado com o ar condicionado - muitas pessoas são sensíveis ao ar condicionado pois ele pode provocar um ressecamento da mucosa do trato vocal.
4. Evite o pigarro e tosses freqüentes - eles podem facilitar o aparecimento de alterações nas pregas vocais, devido ao grande atrito causado na mucosa.
5. Evite roupas apertadas - algumas roupas pressionam a região do pescoço (gravatas apertadas, golas altas, lenços, etc.) e do abdômen (corpetes, cintas, etc.), limitando a livre movimentação da laringe e do diafragma.
6. Beba água - a ingestão de 2 litros ao dia pode reduzir a viscosidade do muco da laringe.
7. Evite pastilhas refrescantes - elas são como anestésicos e podem permitir o abuso vocal.
8. Ingerir maçãs antes de utilizar a voz como atividade profissional é bom devido suas propriedades adstringentes.
9. Mantenha uma boa postura corporal, possibilitando a movimentação da laringe e a projeção adequada da voz.
10. Evite gritar ou falar por muito tempo para não provocar fadiga vocal.
11. Quando fizer uso prolongado de sua voz faça um repouso vocal de pelo menos 30 minutos, para poupar a musculatura fonatória e irrigar as pregas vocais.

Quer participar também? Faça como a Fonoaudióloga Helenara e entre em contato com a Coluna Diversidade:
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DIA DOS PAIS


DIA DOS PAIS


Afonso Júnior
*Terapeuta Ocupacional

Hoje é um dia muito especial…Especial porque é o dia a que se chama DIA DOS PAIS. É um dia em que todos nós devemos mostrar o nosso agradecimento, apreço e respeito pela nossa figura paterna, isto, porque ser pai (e mãe) é bastante complicado…. injusto às vezes…e muitas das vezes não são reconhecidos por todo o seu esforço que fazem por nós…pelo nosso bem estar e pelo nosso futuro… Quantas pessoas compram presentes neste dia! E é legal presentear quem sempre está conosco... Mas apesar disso, o que quero que todo mundo saiba é que neste dia, não é o presente que conta… mas simplesmente o gesto, o dia, o reconhecer, o lembrar que temos orgulho e gostamos do nosso Pai. Por isso, OBRIGADO E FELIZ DIA DO PAI!!!



PONTO DE DIFERENÇA
Profa. Mariângela de L. Coutinho Souza Silva

Você aí, pai, tudo bem? Como vai sua vida, seus anseios, seus problemas, seu trabalho, SEUS FILHOS?
Ah, pai! Hoje quero tocar em seu coração, dizer para você que todos os problemas que existem são muito pouco diante da beleza do filho (a) que possui, esta bênção que você fez, pai!
Sabe pai, queria que olhasse para trás. Sim, uma olhada rápida, mas bem reflexiva. Isso... Agora olhe o seu presente, o seu mundo atual diante dos olhos de seu (sua) filho (a). O que tem acontecido com você? Muitos problemas, porém solucionados através do amor ou conflitos sem postura mental de entendimentos?
Ah pai! Quanta coisa se perde diante das intolerâncias, da rispidez, do absurdo silêncio que oculta a si mesmo refletindo no coração de quem mais o ama... Quantos sonhos desfeitos à toa, quem sabe um sorriso, uma piada, um olhar, um abraço envergonhado, um bater nas costas, um beijo meio que "eu sou homem,viu ?" Quantos atos diversos poderiam quebrar o que mais dói ,o que mais incomoda...
Somente com a serenidade espiritual é possível chegar à luz. E luz, pai, é muito difícil de ser encontrada porque o nosso mundo é governado pela escuridão: escuridão da desconfiança, escuridão do desamor, escuridão das limitações, escuridão dos receios, escuridão dos subornos, escuridão do saber! Mas para aqueles que desejam conhecer a luz, há sempre saídas maiores que a própria escuridão. E como diz um pensamento chinês, "Não importa o tamanho da montanha : ela não pode tampar o sol".
Por isso pai, pedi que olhasse para trás, a fim de verificar as diversidades negativas a serem transformadas em positivas. Porque você, pai, é ponto de diferença neste mundo! Se cada pai propusesse a si mesmo a fazer deste dom de pai o dom do amor, em pouco tempo o mundo se transformaria. Errar todos erram, todos merecem chances, e este dom, pai, é elegância de comportamento... e olhe, lembre-se sempre disso : "Se você tem uma missão, Deus escreve na vocação" E não há vocação mais linda do que ser pai !
Onde existe vida, estabelece-se ordem, sabedoria infinita, amor sem fim. É a hora de se, na olhadela rápida do ontem ter sido notado algumas estradas tortas, voltar ao caminho e colocar novos passos nesta estrada. No princípio não será fácil, mas à medida que os passos persistirem, um bem estar imenso o acompanhará, e no próximo retorno à estrada, lhe custará muito menos apaziguar o que ramificou negativamente. Olhe nos olhos de seu (sua) filho (a), sinta intensamente o que ele (ela) é . Está se drogando, se prostituindo, indo mal nos estudos, brigando muito com você, nunca o entende, e tantos outros motivos para se virar o coração para ele? Mas pai, ele não é assim, ele é só uma pedra sem polimento, cabe a você, pai, polir esta pedra, tão intensa e diversificada, e se você não resistir ao desânimo de recuperar esta pedra, nunca será preciosa...
Exercite-se todos os dias, não em academias, mas no saber, na potência do que é ser um pai... Um pai tem um poder psicológico tão grande sobre um filho, por que não descobrir isso agora, se ainda não descobriu?
A vida sempre tem sentido. O pai sempre é ponto de referência para o filho. Pela sua sabedoria, pai, mude o mundo, começando por sua casa, embriague seu filho de amor, não deixe a vergonha de pedir desculpas, de voltar atrás atrapalhar a beleza do balbuciar: - "filho, eu te amo tanto... Mesmo nesta distância imensa entre nós..." Mostre a ele que homem chora sim, tem vontade abraçar, beijar, curtir simples momentos (que na maioria das vezes são os mais felizes)...
Você, pai, é o PONTO DE DIFERENÇA de seu filho! Manifeste-se, pois!Parabéns , a você papai! Aqui na terra ou no céu, pois o que se faz é eterno e cheio de amor!


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RECADO PARA PAIS E PROFESSORES:




VOCÊ ACHA SEU FILHO (OU SEU ALUNO) É PREGUIÇOSO, IRRESPONSÁVEL, DESATENTO OU BAGUNCEIRO? Leia o artigo de hoje!




Afonso Júnior
*Terapeuta Ocupacional




As férias estão indo embora e hoje quero falar um pouco sobre um tema que muito me preocupa: DESATENÇÃO e HIPERATIVIDADE.
Acho este tema preocupante porque muitas crianças crescem sem saber que têm este transtorno (TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e acabam levando apelidos na escola (tanto dos amiguinhos quanto dos professores) “preguiçoso”, “não faz caso de nada”, “irresponsável”, “burro”, “bagunceiro”, “não aprende nada”. Sem contar que os sintomas crescem junto com a criança e vão afetar suas vidas adultas em todas as suas áreas: na família, no convívio com outras pessoas, no trabalho, no casamento... O grande problema é que existe tratamento para isto, em Lafaiete e ele pode ser gratuito, mas a grande maioria das pessoas não sabem disto.
Hoje, o TDAH na fase adulta atinge de 3% a 7% da população mundial e precisa ser tratado.
Imagine passar a vida inteira sentindo-se inferior por que não consegue planejar nem tomar decisões; é desorganizado, agitado, impulsivo; tem dificuldade de iniciar e concluir tarefas; não consegue conciliar trabalho com estudos, família, lazer... É assim que se sente que tem o TDAH. Lembrando que afeta crianças, adolescentes e adultos de todas as idades, homens e mulheres de todas as etnias e culturas.
Se não tratada, a doença pode trazer vários impactos negativos, atingindo todas as áreas da vida do indivíduo. De acordo com os especialistas, vítimas do transtorno divorciam-se com mais freqüência, não conseguem terminar os estudos, têm mais empregos no mesmo período de tempo, estão mais suscetíveis à depressão, ansiedade, alcoolismo e ao uso de drogas...
Para um indivíduo ser diagnosticado com TDAH, deve apresentar pelo menos seis sintomas de desatenção (esquecimento de nomes de pessoas, falta de prioridades na vida, desorganização em tarefas consideradas simples, por exemplo) e seis de hiperatividade/impulsividade (dificuldade em relaxar, costume de sobrecarregar-se de compromissos, tendência a comportamentos de risco, entre outros). Estes sintomas são também identificáveis por um teste aplicado por um terapeuta ocupacional.
O tratamento do TDAH é feito basicamente por meio de medicamentos e terapia. E volto a repetir que em Lafaiete ele pode ser feito pelo SUS, ou seja, o usuário do Sistema Único de Saúde – SUS, tem direito a se tratar.
Então, deixo um recado para os pais e professores: se você percebe que seu filho ou aluno, ou até mesmo você, apresenta dificuldade na vida escolar, nos relacionamentos, no trabalho, ou seja, nos ambientes em que convive, me procure! Posso te ajudar! Para o TDAH existe tratamento.

SINTOMAS MAIS COMUNS:




DESATENÇÃO:



tendência a se distrair com facilidade



dificuldades em administrar o tempo, em iniciar e concluir tarefas dificuldades na esfera da organização, do planejamento e da tomada de decisões



incapacidade de conciliar diversas atividades (trabalho, escola, família, lazer)



senso precário de prioridades e de auto-observação



perdas e esquecimentos freqüentes de objetos



tendência a protelar os compromissos



distração no trânsito (predispondo a um maior risco de acidentes)



pouca sociabilidade (esquecem nomes das pessoas, cometem gafes com mais freqüência, dificilmente captam sinais sociais)



HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE:



tendência a procurar atividades agitadas ou estressantes



dificuldade em relaxar



tendência a sobrecarregar-se com vários compromissos



impulsividade (rompem relacionamentos, saem de empregos de forma precipitada, fazem gastos desnecessários)



costume de fazer ou dizer coisas sem pensar



maior predisposição ao uso e dependência de substâncias psicoativas (tabagismo, álcool e outras drogas), com maior risco de desenvolvimento de dependência química



maior exposição a comportamentos de risco.



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Os remédios fazem parte do tratamento das pessoas com o diagnóstico de TDAH.


A criança muito agitada leva apelidos durante toda a sua vida... Os pais e professores precisam se conscientizar que existe tratamento para o TDAH.


A dificuldade de concentração é um dos primeiros sintomas observados pelos pais e professores.